No Brasil, 10,1 milhões de pessoas passam fome e um terço da população do país foi atingida pela insegurança alimentar. É o que aponta os dados publicados nesta quarta-feira (12) no relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo da ONU (Organização das Nações Unidas).
No Brasil, 70,3 milhões de pessoas não têm acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade. Segundo o levantamento, em 2014, a insegurança alimentar tocava 1,9% da população e em 2016 avançou para 9,9%. Já entre 2021 e 2022, houve uma redução de pessoas com a alimentação em risco, quando passou de 6,5% (12,1 milhões de pessoas) para 4,7% (10,1 milhões).
Apesar de a progressão do aumento da insegurança alimentar ter diminuído, é preocupante observar que o cenário nacional ainda evidencia um sintoma mais severo de escassez na disponibilidade de alimentos. A insegurança alimentar severa se caracteriza quando a redução de comida atinge, além dos adultos, as crianças. Ou seja, toda a família sofre com a falta de comida no domicílio.
O levantamento ainda revela que as pessoas que passam fome no mundo são quase 10% de toda a população, com 122 milhões a mais do que em 2019.
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